Eusébio, tal como outros craques, elevou o futebol a um estado de perfeição e os seus jogos e golos são verdadeiras obras de arte ou como diria Camões «obras valerosas». E assim se foi «da lei da Morte libertando» e ultrapassou fronteiras. Deixou de ser nosso e tornou-se um português do mundo.
Lembro-me quando perguntei ao meu avô o porquê da sua admiração do Eusébio. A sua resposta foi imediata: «Eusébio só nos deu alegrias mesmo quando chorou e nós chorámos com ele. E em tempos difíceis e sombrios fez-me sorrir. É um dos meus heróis.»
E foi assim que a «minha» descoberta do Eusébio começou.
Raquel Vaz-Pinto
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