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quinta-feira, 15 de junho de 2017
quarta-feira, 14 de junho de 2017
Grande Prémio da Estrela de Carrinhos de Rolamentos – 10 de junho
No passado dia 10 de junho, sábado, a Freguesia da Estrela acolheu um evento bem divertido e radical, que juntou toda a família num dia cheio de sol, tendo por madrinha Sílvia Rizzo. O programa começou com um workshop, na parte da manhã, com a preparação e construção...Marcha da Madragoa faz sucesso no Meo Arena
“Doa a Quem Doa”, a Marcha da Madragoa está firme e pronta para desfilar na Avenida da Liberdade. Todas as palmas e vozes de força são necessárias já na próxima segunda-feira, dia 12, véspera de Santo António, naquela que é a noite mais emblemática da cidade. No dia 2...Fim de Semana repleto de desporto é na Estrela
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O grupo sénior da Freguesia da Estrela encerrou o ciclo de visitas do “À Descoberta de Lisboa” num espaço bem inserido na Natureza e visando particularmente a ornitologia (estudo e observação das aves). O EVOA tem por função primordial a preservação das espécies de...que Liga sempre foi independente do Benfica
Mário Figueiredo, acusado pelo FC Porto de subserviência ao Benfica, garantiu hoje que durante o seu mandato como presidente sempre houve independência da Liga Portuguesa de Futebol Profissional (LPFP) em relação ao clube 'encarnado'
As acusações feitas pela Liga contra o Benfica e contra o seu presidente durante o meu mandato provam a independência da Liga em relação ao Benfica", disse Mário Figueiredo, em comunicado enviado à agência Lusa.
O antigo presidente da LPFP explicou que as mensagens de correio eletrónico trocadas com o presidente do Benfica, divulgadas na terça-feira pelo diretor de comunicação do FC Porto, "foram retiradas do contexto em que foram proferidas".
Segundo Francisco J. Marques, Mário Figueiredo terá assegurado a Luís Filipe Vieira, em abril de 2014, que estaria "sempre a seu lado".
No comunicado, Mário Figueiredo explicou que no final da época 2013/14 "Luís Filipe Vieira estava profundamente desagradado, para dizer o menos, com as acusações disciplinares proferidas contra ele pela Liga".
"Eu disse ao Luís Filipe Vieira para ter calma na sequência de mais uma acusação da Comissão de Instrução e Inquéritos (CII) da Liga contra o presidente do Benfica. Ele estava indignado com a acusação -- pela qual acabou por ser condenado -- que considerava injusta, por não ter sucedido o mesmo ao António Salvador, e dizia ainda que estávamos a voltar ao tempo do 'Apito Dourado' e do favorecimento do FC Porto", referiu o antigo presidente da LPFP.
Segundo Mário Figueiredo, o organismo a que presidiu entre janeiro de 2012 e outubro de 2014, "utilizando os poderes que lhe eram conferidos pelos Estatutos e pelos Regulamentos, acusou disciplinarmente o presidente do Benfica e outros agentes desportivos do mesmo clube de forma tão repetida e competente que Luís Filipe Vieira achava que estava a ser perseguido pela Liga".
Mário Figueiredo termina o comunicado de nove pontos considerando que "só o desespero em função dos catastróficos resultados desportivos obtidos nas últimas épocas pode explicar que, mais de três anos depois e tendo existido já dois outros presidentes da Liga (...) algum clube possa querer retirar ilações do acontecido em 2014 para caracterizar o estado atual do futebol português".
No programa Universo Porto, do Porto Canal, Francisco J. Marques apresentou uma outra mensagem, de janeiro do mesmo ano, do delegado da LPFP Nuno Cabral, que teria como destinatário o assessor jurídico da SAD do Benfica, Paulo Gonçalves, pelo seu afastamento de jogos da I Liga.
O dirigente 'encarnado' terá remetido a questão para o então presidente da LPFP: "Mário, a ser verdade, o homem é feio ou incompetente? É o único que não fez jogos da I Liga. Já foi 11 vezes a Chaves. Qualquer dia é treinador do Chaves".
"Ele está pronto? Vem fazer aqui um jogo ao Porto? Só tens que dizer", terá respondido Mário Figueiredo.
Sobre Mário Soares já tudo foi dito. O Miguel Esteves Cardoso escreveu a súmula que faço minha, com todo o respeito. Mário Soares deixou-nos e deixou-nos tudo. Acrescento umas palavras.
Ex-responsável pela Academia de Alcochete pode reforçar Benfica
Pedro Mil-Homens está em equação para reforçar a estrutura do Benfica, após vários anos de ligação ao Sporting.
O antigo responsável pela Academia de Alcochete já se reuniu com Luís Filipe Vieira e ambos tentam nesta altura encontrar a melhor solução para enquadrar o professor universitário na estrutura. De acordo com informações recolhidas por O JOGO, Pedro Mil-Homens veria com bons olhos o ingresso no clube da Luz, pois entende que esta sociedade tem tido um desenvolvimento sólido e com condições para melhorar. A entrada de Pedro Mil-Homens no Seixal não iria colidir com as funções desempenhadas por Nuno Gomes, diretor do Caixa Futebol Campus. Mil-Homens teria funções mais operacionais, mantendo o antigo internacional português a liderança do projeto encarnado.
Águias falam em «crimes no Porto Canal»
00:23 - 14-06-2017
O Benfica desvaloriza as mais recentes acusações de Francisco J. Marques, diretor de comunicação do FC Porto, o qual implicou Luís Filipe Vieira e Paulo Gonçalves em alegada troca de emails relacionados com arbitragem.
Fonte dos encarnados qualificou como «totalmente irrelevante» os dados trazidos a público por Francisco J. Marques, sublinhando que «voltaram a ser cometidos vários crimes no Porto Canal».
O diretor de comunicação dos azuis e brancos revelou uma alegada troca de emails entre Luís Filipe Vieira e Mário Figueiredo, ex-presidente da Liga, em 2014, em que este, segundo Francisco J. Marques, «mostra subserviência» em relação ao presidente do Benfica.
Fonte dos encarnados qualificou como «totalmente irrelevante» os dados trazidos a público por Francisco J. Marques, sublinhando que «voltaram a ser cometidos vários crimes no Porto Canal».
O diretor de comunicação dos azuis e brancos revelou uma alegada troca de emails entre Luís Filipe Vieira e Mário Figueiredo, ex-presidente da Liga, em 2014, em que este, segundo Francisco J. Marques, «mostra subserviência» em relação ao presidente do Benfica.
Comarca de Lisboa emitiu esclarecimento que considera execução “ativa e pendente, não sendo conhecido pagamento” por Isaltino.
O tribunal diz uma coisa, Isaltino diz outra – ou melhor: Isaltino Afonso diz outra.
Num esclarecimento do Ministério Público por via da Procuradoria da Comarca de Lisboa/Oeste, o tribunal de Cascais afirmou que Isaltino Morais ainda não pagou ao Estado a dívida de 463 mil euros a que tinha sido condenado em 2009 como indemnização civil, pelos crimes de fraude fiscal, abuso de poder, corrupção passiva e branqueamento de capitais.
De acordo com a comarca, “a execução encontra-se nesta data ativa e pendente, não sendo conhecido nos autos qualquer pagamento efetuado por Isaltino Morais”.
Segundo o esclarecimento ontem divulgado, no acórdão de 2009 “foi declarada a perda do dinheiro apreendido na Suíça, em seu nome, sendo a declaração de perda dos valores apreendidos limitada ao valor líquido da condenação”.
No dia 26 de março de 2017, a Suíça terá informado formalmente que não iria proceder à transferência para Portugal do dinheiro declarado perdido e, segundo o esclarecimento, “Isaltino Morais nunca anuiu a facilitar a transferência daqueles valores, apesar de expressamente instado a fazê-lo”.
A 17 de novembro do mesmo ano, “o Ministério Público instaurou a competente execução de sentença no valor de 559.139,33 euros relativos à condenação citada e juros de mora devidos” e penhoradas contas bancárias e bens imóveis de Isaltino Morais “insuficientes para a satisfação da quantia em causa”.
Já em janeiro de 2017, Isaltino invocou uma nulidade de falta de notificação da contestação do Ministério Público, tendo esta sido deferida por despacho judicial há cerca de duas semanas.
Fonte próxima do candidato à Câmara de Oeiras forneceu o documento acima mencionado e afirmou que o tribunal não comunicou as informações devidas a Isaltino Morais.
terça-feira, 13 de junho de 2017
Fernando Mendes: «DOPING? ERA SEMPRE CERTO» Fernando Mendes: «ERA SEMPRE CERTO» Citações retiradas do livro «Jogo Sujo», de Fernando Mendes e Luís Aguilar «Em determinado período da minha carreira cheguei a um clube que tinha uma grande equipa, um belíssimo treinador e um presidente carismático. Para além destas qualidades, existiram outros ingredientes que facilitaram o nosso percurso vitorioso. Devo dizer que antes de ir para este clube nunca tinha tido qualquer experiência com doping (pelo menos conscientemente)» «Os incentivos para correr eram sempre apresentados pelo massagista. Passado pouco tempo de estar no clube, ele aproximou-se de mim, e de outros novos jogadores (...) Disse-me claramente que aquilo que ia dar-me era doping, embora nunca tivesse falado de eventuais efeitos secundários. (...) Com o passar do tempo assumi os riscos e tomei doping de todas as vezes que me foi dado. (...) Nunca vi um único colega insurgir-se perante essa situação» «No meu tempo, o doping era tomado de duas formas: através de injecção ou por recurso a comprimido. Podia ser antes do jogo, no intervalo, ou com a partida a decorrer, no caso daqueles que saíam do banco (...) A injecção tinha efeito imediato, enquanto os comprimidos precisavam de ser tomados cerca de uma hora antes do jogo» «Em alguns clubes onde joguei tomei Pervitin, Centramina, Ozotine, cafeína, entre muitas outras coisas das quais nunca soube o nome» «Cada jogador tomava uma dose personalizada, mediante o seu peso, condição física ou última vez que tinha ingerido a substância (...) Porém, nos jogos importantes era sempre certo (...) Quando se sabia que não iria haver controlo antidoping, nunca falhava» «Lembro-me de um jogo das competições europeias contra uma equipa que tinha três campeões do mundo no seu plantel. Um deles era um poderoso avançado no jogo aéreo. (...) Apanhei-o várias vezes no meu terreno de acção. Ele era um armário, com um tremendo poder de impulsão. Mas nesse dia eu saltei que nem um louco e ganhei-lhe quase todas as bolas de cabeça (...) O meu segredo: uma pequena vacina, do tamanho de meia unha, chamada Pervitin» «Em certos treinos víamos um ou dois juniores que apareciam para treinar connosco. Esses juniores não estavam ali porque eram muito bons ou porque tinham de ganhar experiência. Estavam ali para servirem de cobaias a novas dosagens. Um elemento do corpo clínico dava cápsulas ou injecções com composições ilegais a miúdos dos juniores (...) Diziam-lhes que eram vitaminas e que a urina era para controlo interno» «Se um jogo fosse ao domingo, o nosso médico sabia na sexta ou no sábado quais as partidas que iriam estar sob a tutela do controlo antidoping. Mal tinha acesso à informação, avisava todo o plantel e o dia de jogo acabava por ser directamente influenciado por essa dica» «Em determinada temporada (...) sou convocado para um encontro particular da Selecção Nacional. (...) Faço uma primeira parte fantástica, mas ao intervalo começo a sentir-me cansado e tenho medo de não aguentar o ritmo (...) O jogo realiza-se num estádio português (...) Estão lá um médico e um massagista de um clube onde jogo (...) No intervalo, peço a esse médico para me dar uma das suas injecções de doping. Saio do balneário da Selecção, sem que ninguém se aperceba, e entro numa salinha ao lado. É aí que me dão a injecção pedida por mim. Volto a frisar que ninguém da Selecção se apercebeu» FONTE DA NOTÍCIA: Blog Mastergroove Enviado por: Anti Korruptos at 00:20
QUINTA-FEIRA, 14 DE NOVEMBRO DE 2013
Histórias de corrupção Os amigos de Salazar e o Sporting - De pistola em punho na cabine do Arbitro
A história que tantas vezes querem branquear e que tantas vezes é ignorada pela comunicação social portuguesa, aquela história que os sportinguistas não querem que se conte...
A história que vos vou contar passou nos “históricos” salazaristas anos 50 e 60.
11 de Novembro de 1956, no Campo da Tapadinha, num Atlético – Sporting.
Ao intervalo o jogo estava empatado 1-1 e, pelos vistos, o presidente do Sporting – Carlos Góis Mota – não estava a gostar da arbitragem de Braga Barros, árbitro de Leiria. Vai daí, não esteve com meias medidas, invadiu a cabine do árbitro e, segundo foi referido na altura, de pistola em punho “aconselhou-o a tomar mais atenção na 2ª parte pois poderia prejudicar-se”.
O Sporting acaba o jogo com uma vitória por 3-1.
Não, não é verdade que Góis Mota fosse da PIDE. Era “apenas” presidente da Legião Portuguesa, uma milícia criada em 1936, que estava sob a alçada dos Ministérios do Interior e da Guerra, e que nas décadas de 50 e 60 se caracterizou pela perseguição e repressão às forças oposicionistas ao regime, para a qual contribuiu o seu Serviço de Informações e a sua vasta rede de informadores.
Nota: O Dr. Carlos Cecilio Nunes Góis Mota tomou posse como presidente do Sporting em 28 de Janeiro de 1953 exercendo o cargo até 31 de Janeiro 1957. Participou por mais nove vezes na Direcção do Clube, duas como vogal e sete consecutivas como vice-presidente, desde 19 de Janeiro de 1946 a 30 de Janeiro de 1952.
Eusébio, tal como outros craques, elevou o futebol a um estado de perfeição e os seus jogos e golos são verdadeiras obras de arte ou como diria Camões «obras valerosas». E assim se foi «da lei da Morte libertando» e ultrapassou fronteiras. Deixou de ser nosso e tornou-se um português do mundo.
Lembro-me quando perguntei ao meu avô o porquê da sua admiração do Eusébio. A sua resposta foi imediata: «Eusébio só nos deu alegrias mesmo quando chorou e nós chorámos com ele. E em tempos difíceis e sombrios fez-me sorrir. É um dos meus heróis.»
E foi assim que a «minha» descoberta do Eusébio começou.
Raquel Vaz-Pinto
Carlos Carreiras, um coelhista sem grande classe
Passos Coelho parece que quer que o seu enterro seja celebrado no dia das eleições autárquicas, entre muitas asneiras que já cometeu desde que deu início à pantominice ridícula do profeta do diabo, uma das maiores foi escolher o autarca de Cascais para coordenar a campanha autárquica.
O homem revela poucas qualidades inteletuais e quando fala parece mais um taberneiro do que um dirigente político.
«O coordenador autárquico nacional do PSD, Carlos Carreiras, disse este sábado, na Maia, que este partido está a fazer para as próximas eleições um processo “sério” e que a prova disso é que não foi “escorraçado por ninguém”, ao contrário do que aconteceu com o PS no Porto.
Carlos Carreiras, que falava na Maia, distrito do Porto, onde decorre esta tarde a Convenção Autárquica Nacional do PSD, começou por referir que os sociais-democratas têm a seu favor nas próximas eleições o facto de nesta disputa “quem ganha, governa”, para depois dizer que o partido “não foi escorraçado por ninguém”. Não referiu, contudo, qualquer outro partido ou caso particular que esteja a marcar a pré-campanha, como o caso da rutura entre Rui Moreira e o PS no Porto.
“Temos algo a nosso favor que é nas eleições autárquicas quem ganha, governa. Isto podia parecer uma coisa estranha mas como já tivemos oportunidade de ver não é assim tão estranho ou pelo menos não foi tão estranho há um ano atrás. Quem tem mais votos de facto governa e governa”, disse coordenador autárquico nacional do PSD.» [Observador]
segunda-feira, 12 de junho de 2017
Henry Nelson O'NEIL Before Waterloo 1868
via
Henry Nelson O'Neil (1817-1880) est un peintre et écrivain anglais.
Henry Nelson O'Neil (1817-1880) was an historical genre painter and minor Victorian writer. He worked primarily with historical and literary subjects, but his best-known paintings dealt with the Indian Mutiny. Eastward, Ho!, dated August 1857 but exhibited the following year, depicts the British troops embarking for India. A second painting, Home Again (1859), shows the troops returning to England. He also had popular successes with romantic scenes portraying the deaths of Mozart and Raphael, depicted as though mentally transported to heaven by their own religious art. In The Last Moments of Mozart the dying composer listens to singers performing part of his Requiem. The Last Moments of Raphael shows the painter contemplating the unseen figure of Christ in his Transfiguration.
Henry Nelson O'NEIL Before Waterloo 1868
via
Henry Nelson O'Neil (1817-1880) est un peintre et écrivain anglais.
Henry Nelson O'Neil (1817-1880) was an historical genre painter and minor Victorian writer. He worked primarily with historical and literary subjects, but his best-known paintings dealt with the Indian Mutiny. Eastward, Ho!, dated August 1857 but exhibited the following year, depicts the British troops embarking for India. A second painting, Home Again (1859), shows the troops returning to England. He also had popular successes with romantic scenes portraying the deaths of Mozart and Raphael, depicted as though mentally transported to heaven by their own religious art. In The Last Moments of Mozart the dying composer listens to singers performing part of his Requiem. The Last Moments of Raphael shows the painter contemplating the unseen figure of Christ in his Transfiguration.
‘Pidá’ apela à violência dos Super Dragões
Nas ruas do Porto cometia assaltos. Agredia brutalmente jovens e roubava-lhes todos os bens. Nas músicas, Sérgio ‘Pidá' incitava ainda mais à violência, em especial nos Ultra Ribeira, que integram a claque do FC Porto Super Dragões. Criou mesmo uma música para ‘Macaco', o líder do grupo, em que apela a ataques brutais contra outros grupos do mundo do futebol.
"Os Ultra Ribeira são os mais perigosos. Aqui é assim, passam-se cenas ilegais. Podes ser No Name Boys, Juve Leo, mas também cais", canta numa das músicas, que se tornou quase um verdadeiro hino dos Super Dragões.
Sérgio ‘Pidá', de 19 anos, está em liberdade, sujeito a apresentações periódicas na PSP. Tal como ele, mais 15 cúmplices foram apanhados. A maioria pertence à claque do FC Porto e nem o facto de estarem indiciados por crimes violentos os impede de continuarem nos Super Dragões. Aliás, a violência e o crime parecem ser palavras de ordem nos Ultra Ribeira.
"Na Ribeira, já se nasce dragão. De brinco na orelha e de fugante [arma de fogo] na mão", ouve-se na mesma música, criada para Fernando Madureira.
Na canção, um dos temas principais dos F-Unit, grupo de rap do qual faz parte Sérgio ‘Pidá', Fernando Madureira é intitulado como líder, que controla toda a zona da Ribeira.
"Ele é o Fernando Madureira, controla os Ultra Ribeira. Aqui quem entra não sai, quem vacila cai", diz o refrão da canção.
Bruno ‘Pidá', primo de Sérgio, é também referido na mesma música.
Aliás, a canção diz inclusivamente que a segurança da Ribeira está entregue ao ‘Killer' [assassino] - numa alusão ao líder do gang da Ribeira, que actualmente cumpre pena de prisão pelo homicídio do segurança Ilídio Correia.
"SÃO VIVEIROS DO CRIME"
A discussão em torno das claques e do facto de muitos dos seus membros terem cadastro dura há vários anos. São muitas as figuras do meio do futebol que defendem que jovens com antecedentes criminais por crimes graves não devem integrar tais grupos, mas até hoje nada foi feito nesse sentido.
Em Julho do ano passado, Maria José Morgado, directora do Departamento de Investigação e Acção Penal de Lisboa, considerou mesmo que as claques "são viveiros do crime" e criticou a Federação Portuguesa de Futebol pela sua inércia face à situação.
"A arquitectura criada pela lei contra a violência não funciona, não tem funcionado, um pouco por inércia da Liga e da Federação, mas também devido à ausência de uma política criminal nesta área e à jurisprudência em contexto de violência desportiva", disse a directora do DIAP.
Para todos os jogos de futebol são destacados dezenas de agentes da PSP. Existe um grande reforço das forças das autoridades quando se trata de jogos mais importantes e em que se prevê que haja um maior confronto entre claques. Agentes da polícia, que costumam acompanhar os jogos, classificaram a festa do título do Benfica em 2010 como um dos momentos mais críticos e difíceis de controlar.
DEU PROTECÇÃO A PINTO DA COSTA
As ligações da família ‘Pidá' ao FC Porto são já muito antigas. Bruno ‘Pidá' era um dos melhores amigos de Fernando Madureira e chegou mesmo a proteger o presidente Pinto da Costa. Em 2004, Bruno ‘Pidá' surgiu atrás do líder portista,
à entrada do Tribunal de Gondomar, como um dos elementos da sua segurança. Foi no dia em que Pinto da Costa foi interrogado em tribunal no caso ‘Apito Dourado'.
ATACAVAM QUASE SEMPRE MENORES
Sérgio ‘Pidá' e os restantes cúmplices escolhiam de preferência menores que se encontrassem sozinhos nas ruas da baixa do Porto.
Fonte da Notícia: CORREIO DA MANHÃ
Fonte da Notícia: CORREIO DA MANHÃ
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